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28 de março de 2011

Fazendo uma Ficha Catalográfica

A Lei do Livro -- Lei nº. 10.753/2003 -- instituiu no seu art. 6º que "na editoração do livro, é obrigatória a adoção do Número Internacional Padronizado, bem como a ficha de catalogação para publicação" e, que "o número referido no caput deste artigo constará da quarta capa do livro impresso".

O Número Internacional Padronizado é melhor conhecido pelo termo em inglês, ISBN ou International Standard Book Number, gerenciado pela Agência Brasileira de ISBN, vinculada à Fundação Biblioteca Nacional, do Rio de Janeiro.

A ficha de catalogação para publicação, ou Ficha Catalográfica, tem suas origens nas fichas de papel dos catálogos de consulta de acervo de bibliotecas. As fichas eram criadas em cópias para serem colocadas nos livros e nos catálogos em gavetas. Havia tantas fichas quanto houvesse catálogos de busca: por título, por autor, por assunto. Convenções de padronização determinaram regras diversas, tal como qual entrada deve ser a primária ou como referir-se às informações da obra na ficha.

A Biblioteconomia é a área responsável por esse tipo de informação. No Brasil, a entidade mais frequentemente associada à catalogação é a Câmara Brasileira do Livro, que (justificadamente) cobra pelo serviço. A Resolução 184/2017 do Conselho Federal de Biblioteconomia trata das fichas catalográficas.

Não pretendo aqui ensinar como fazer Fichas Catalográficas de maneira exaustiva, mas sim reunir informações encontradas na Internet voltadas à elaboração de uma ficha para um livro de contos de um autor, que foi o meu caso. Tentarei aprimorar este pequeno guia se houverem dúvidas ou pedidos de esclarecimento.

A Ficha Catalográfica tem o seguinte aspecto:


A Ficha tem tamanho padrão de 7,5 cm de altura por 12,5 cm de largura. A linha cinza NÃO CONSTA da ficha, é apenas um indicativo da margem que deve existir para todo o conteúdo da ficha à direita da notação de autor.
    
    Notação de autor. Composta pela inicial do sobrenome do autor em maiúscula, seguida do número da Tabela de Cutter-Sanborn correspondente ao sobrenome do autor (o número anterior, se não houver coincidência), seguida da inicial do título em minúscula.
Atalhos para um gerador de número Cutter-Sanborn, uma tabela, e para o Dewey Cutter Program, um aplicativo para gerar o número.
    O nome do autor é grafado SEM RECUO, com sobrenome antes do nome, seguindo as regras para referências bibliográficas, apenas com as iniciais em maiúsculas, e separados por vírgula. Depois de outra vírgula, grafam-se os anos de nascimento e falecimento do autor separados por hífen. Se for autor vivo, consta apenas o ano de nascimento seguido de hífen.
    Recuo. Todas as linhas abaixo do nome do autor devem iniciar abaixo da 4ª letra do sobrenome. Usando uma fonte monoespaçada, isso equivale a dar três espaços antes das linhas.
    Folhas ou páginas. Cada folha tem duas páginas (frente e verso). Já é comum encontrar a indicação de páginas, que coincide com a numeração interna da obra.
    ISBN. Pode ser requerido pelo próprio autor após cadastro na Agência Brasileira de ISBN como Editor Pessoa Física, mas a maioria das editoras oferece o serviço mediante taxa.
    Título. Deve ficar a palavra “Título”, não deve ser substituída. Isto indica que o ponto de acesso primário é pelo título da obra.
    CDD e CDU. Números obtidos conforme a Classificação Decimal Dewey e a Classificação Decimal Universal.
    Para o CDD, utilize a classificação da Biblioteca Nacional, o dewey.info ou consulte os sumários na página da OCLC. O CDD é repetido nos Índices para Catálogo Sistemático, abaixo da Ficha, sem o “B” se houver.
    Para o CDU, utilize os sumários na página da UDCC, este livro ou guias como esteeste, este ou estas postagens.
 
Um livro de contos brasileiros fica com o assunto "1. Contos brasileiros. I. Título.", CDD B869.35 e CDU 821.134.3(81)-3.

107 comentários:

Anônimo

Bem, digamos assim: no seu caso tinha um jeito mais fácil (mas talvez não tão rápido) para isso (caiu a Ficha?). De qualquer forma, ficou um resumo muito bom! Apenas uma ressalva: os pontos de acesso não são necessariamente "Assunto principal e assunto especifico", mas geralmente são dois ou três assuntos mesmo. E também as próprias editoras providenciam a ficha catalográfica quando vão publicar o livro. Até porque alguns dados podem mudar depois de editado. Beijão pra tu.
Ah, e gostei particularmente dos links para CDD, CDU, Cutter... Considerando que o próprio autor esteja classificando seu livro, esses links são de grande ajuda! A great idea!!!!
(ASk)

Anônimo

O que significa a letra "B" antes da numeração do CDD? E o número "35", no mesmo?

zambe@bol.com.br

Eduardo Capistrano

Até onde pude determinar, o CDD leva em conta a língua portuguesa, não fazendo distinção sobre qual é o país (diferente do CDU, que apresenta códigos para localidade). A Biblioteca Nacional, assim, incluiu a letra indicando que se trata de português brasileiro. Nas bibliotecas, se for procurar o mesmo código sem o "B", encontrará obras de Portugal.
Já o 35 é uma especificação. Sei que o 869.1 seria poesia, e 869.3 seria prosa. O 5 deve especificar que tipo de prosa, em que se encaixam contos.

Anônimo

Escrevi um romance, como seria o CDD e o CDU?

Eduardo Capistrano

Se não conseguir encontrar nas listas, é sempre possível observar o código de obras similares para confirmação. No caso de romance creio que os códigos são os mesmos, porque refere-se a ficção/prosa narrativa, sem distinguir entre conto ou romance. Não pude encontrar mas imagino que a adição de um dígito iria fazer essa especificação (que talvez seja desnecessária).

Anônimo

Algumas obras apresentam um número no canto inferior esquerdo, na direção do CDD e do CDU. Pelo que pude observar,os dois primeiros se referem ao ano da publicação da obra; os outros, não sei.Tem alguma informação a respeito? Em caso positivo,como encontrar esse número para uma dita obra?

Eduardo Capistrano

Também notei esse número. Não sou um profissional da área e só posso tentar adivinhar com base no que encontro e observo. Não me parece que se trata do ano de publicação, mas pode ser de registro. Encontrei uma 2ª edição de 97 que realmente tem esse código iniciando em 97, mas um outro na 20ª edição em 98 inicia com 92, e outro ainda, na 7ª em 2000 inicia com 93. De qualquer maneira, esse número não parece ser requisito obrigatório da ficha. Agradeço a qualquer um que possa explicá-lo.

Anônimo

Uma ficha feita pelo autor, tem credibilidade igual a uma feita pela CBL ou pelo SNEL? Quero dizer, existe alguma exigência de que a ficha seja feita por alguma "autoridade" no assunto para ser aceita?

Eduardo Capistrano

Até onde pude determinar, a exigência da Lei do Livro é a de que constem dados de catalogação na publicação, dentro das normas. Uma vez que sejam atendidas, qualquer pessoa pode fazê-la. Muitas publicações, inclusive, não atendem todas as normas, como tamanho da ficha ou classificações de assuntos. Por isso recorre-se normalmente à CBL, SNEL ou a profissionais de Biblioteconomia.

Anônimo

Como determinar a classificação de assuntos, a se posto na ficha catalográfica?

Anônimo

O "número no canto inferior esquerdo, na direção do CDD e do CDU" é apenas um controle da Editora e não faz respeito à Ficha Catalográfica em si. Os dados que Eduardo publicou no blog são os campos obrigatórios. Outros dados podem ser incluídos a critério da Editora. Lembrando que geralmente a própria Editora já providencia a ficha catalográfica. (ASk)

Eduardo Capistrano

Respondendo ao penúltimo Anônimo: encontrei o assunto para um livro de contos procurando publicações semelhantes. Mesmo assim, encontrei notações variadas, como "Literatura brasileira - contos" ou "Literatura - contos brasileiros". Uma dica boa é consultar o catálogo de assuntos da Biblioteca Nacional: coloque "assuntos bn" no Google, deve ser o primeiro resultado.

Anônimo

Escutei falar do número do tombo da ficha catalografica. O Prêmio Jabuti exige tal número. Sabe o que é?

Anônimo

Para complementar a minha pergunta acima, o Prêmio Jabuti pede na inscrição, o número da ficha catalográfica; não sei se é o mesmo que o número do tombo. Busco esclarecimento.

Eduardo Capistrano

O número de tombo é o "número único seqüencial também chamado de inventário, atribuído ao documento pela Instituição Processadora, de acordo com a sua entrada na biblioteca". Creio que os comentários de 11/12 de abril, acima, o mencionam: é o número à esquerda do CDD/CDU na ficha. Ele não é um número indispensável na ficha catalográfica -- como pode ser percebido se consultar algumas publicações como exemplo.

Anônimo

Se o número do tombo não é indispensável, como escrever uma obra no Prêmio Jabuti que o pede?

Eduardo Capistrano

Acho que esta pergunta deve ser feita à Organização do Prêmio Jabuti!

Anônimo

Abaixo da ficha catalográfica, existe o índice para catálogo sistemático. Como elaborá-lo?

Eduardo Capistrano

De novo ressalto que não sou um profissional da área, então só posso responder baseado em especulações. O Índice para Catálogo Sistemático é baseado no CDD e seu princípio parece ser a apresentação dos assuntos como palavras-chave em cadeia, separadas por dois pontos(:), indo das mais específicas às mais genéricas. Mas, como tudo em catalogação, há divergências nas obras que pesquisei. A mais frequente para um livro de contos brasileiros, que usei em meu livro, é: "1. Contos : Literatura brasileira 869.35". Novamente, recomendo procurar exemplos de obras semelhantes.

Anônimo

Pessoal, o negócio é não complicar demais! Usem o modelo básico que Eduardo indicou. Quem precisar de alguma coisa mais específica deverá procurar um profissional (bibliotecário) para isso. Relembrando que muitas editoras efetuam esse serviço gratuitamente quando vão publicar a obra. Em relação ao "número tombo para o Prêmio Jabuti", creio que seja uma confusão. O número que eles solicitam, provavelmente, é o ISBN (International Standard Book Number), que é um localizador padrão para todas as obras publicadas. Saiba mais no site da Biblioteca Nacional (www.isbn.bn.br). (ASk)

Anônimo

Acho ótimo, Eduardo, que gente disposta e aberta como você procure ampliar e compartilhar o conhecimento. Conheci gente com com CRB que fica sentada em cima dos catálogos de CDD e CDU e cria as fichas com a primeira palavra-chave que encontrar. Minha dissertação mesmo, que é sobre literatura, recebeu números na casa da psicologia porque a primeira palavra era "identidade".

Eduardo Capistrano

Já encontrei livros de publicação em larga escala, com catalogação feita por profissionais, que continham erros grosseiros como o que ocorreu com sua obra. Não recordo direito o título, mas me lembro de ter encontrado certo livro de botânica em uma seção de linguística. Não era apenas deslize dos ordenadores das estantes, e parece piada: o livro de fitologia estava catalogado como de filologia.

Karen Soarele

Puxa, sofri para fazer essa ficha!! rss
Esse post foi muuuuuito útil. Obrigada!!

O que mais tive dificuldade foi o CDU. Essa lista aqui me ajudou:
http://pt.scribd.com/doc/3584297/CDU-Tabela-Adaptada-Secundario

Abraços!

alebasi

Olha, esse seu post me ajudou MUITO na elaboração da ficha catalográfica da minha monografia (especificamente o que se refere à notação do autor e ao CDD). Obrigada!

TC

Show, amigo.
Até ontem eu não sabia NADA sobre Fichas Catalográfica. Agora acho que já sei qual caminho seguir para conseguir fichas bem elaboradas. ;)
Bela contribuição!

Marízia

obrigada pelo seu trabalho. Me ajudou muito, fiz sozinha a ficha catalográfica.
brigaduuuuuuuuuuuuuuuu

Flavio de Oliveira

Também resolvi fazer minha CIP sozinho com tuas dicas... Pelo ISBN o CDD seria B869.3, o 3 para contos, não achei o .35. Obrigado pelo artigo.

Anônimo

Flavio, bom dia. Você poderia me indicar um livro sobre elaboração de ficha catalográfica? Gostaria muito de adquirir!
Obrigada,
Freda Salvador.
fredasalvador@gmail.com

Anônimo

Este tópico é muito útil e seu autor muito solícito em tirar as dúvidas dos leitores. Parabéns. Cabe uma ressalva mínima: o verbo "haver", com o significado de "existir", é impessoal, não varia, logo não tem forma plural. P.ex.: "Haviam tantas fichas quanto houvessem catálogos de busca:" o correto é: Havia tantas fichas quanto houvesse catálogos de busca.
Este comentário é uma colaboração, não uma crítica.

Eduardo Capistrano

Obrigado, esse é um dos errinhos comuns que eu sempre tento evitar mas ocasionalmente acabo cometendo. Já corrigi o erro na postagem.

Anônimo

Olá, o seu blog é esclarecedor e de muita valia para quem está começando,
pois,é difícil conseguir estas infor-
mações com editoras que não querem
perder tempo com escritores inician-
tes que são desconhecidos.
Pode me tirar uma duvída quanto a sequência dos procedimentos?
Antes de solicitar o ISBN e fazer fi-
cha catalográfica é presciso ter o livro(boneca)pronto pra impressão?
E após solicito o ISBN primeiro?

Anônimo

A CBL cobra um valor irrisório pra fazer a ficha catalográfica.Vale a
pena diante das dificuldades de qeuem não entende do assunto.

Eduardo Capistrano

Anônimo do dia 16 de julho:
Confira o Diário de Publicação do livro "A Quarta Dimensão", que fiz como um roteiro para tentar ajudar quem está concluindo um livro: http://edcapistrano.blogspot.com.br/p/quarta-dimensao.html#diariodepublicacao
Envie-me um e-mail se achar que eu posso ajudar em qualquer outra coisa!

Ricardo Portella

Caro Capistrano, excelente tópico. Não sei porque a Lei do Livro impôs a obrigatoriedade de ter a ficha catalográfica no livro. Isto adiciona mais um custo na publicação de um livro (a CBL cobra R$ 86,00 por ficha para os não sócios) que já tem diversos outros custos (cópia para a biblioteca nacional, cópias para bibliotecas estaduais, ISBN, ...). Os autores e editores independentes agradecem a sua ajuda. Parabéns.

@cobramiuda

Com certeza, Ricardo! Já estou com o livro pronto e registrado na Biblioteca Nacional há alguns anos. Agora que decidi publicar, tenho que arcar com os custos da ficha catalográfica e ISBN (no mínimo), além da divulgação. Meus amigos e familiares estão "exigindo" uma tarde de autógrafos (por minha conta obviamente), que estou na dúvida se farei.
Tem que ter muita vontade para não desanimar...

Anônimo

Eduardo,
O que muda quando o livro é de contos e poesia na mesma obra?
Grato.
Miguel Canguçu Alves - Betim, MG
micanalbr@yahoo.com.br

Eduardo Capistrano

Oi Miguel, passei por algo semelhante com o livro de meu bisavô, que traz poesia, teatro e biografia. Encontrei exemplos que sugeriam considerar apenas o preponderante (p.ex., se o conteúdo principal for poesia), como incluir todos os temas tratados. Veja esses exemplos:
http://books.google.com.br/books?id=y9_Jf6ZOLIMC
http://books.google.com.br/books?id=LSFWs2d9cyMC
Nesses casos, o CDD e CDU abordaram um dos temas, mas a ficha traz ambos os temas nos assuntos, assim como o Índice para catálogo sistemático.

Sarah Teixeira

O nome dos autores devem ser citados em ordem alfebetica ?
E quando as informações foram pegas em sites, como faço para citar os autores ? e se não tiver o nome do autor ?

Anônimo

Obrigado, Eduardo!
Esse post foi de extrema ajuda e utilidade!

Anônimo

Gostaria de divulgar o blog do bibliotecário Maurício Amormino Júnior que presta um excelente serviço de catalogação na publicação (Ficha Catalográfica). Por um valor muito em conta ele resolve o seu problema em poucas horas. Para conhecer acesse http://mauricio.amormino.com.br/ficha-catalografica/

aguida

Tenho 6 livros publicados, a Editora Scortecci já providencia tudo, mas li o seu blog e gostei bastante. Mesmo que não se precise, porque a editora já faz, o ato de ampliar os conhecimentos já é muito válido. Parabéns pela sua colaboração. Agda Meneses

Luciano Junior

Meu sobrenome é Junior, gostaria de saber se na notação do autor devo considerar o junior ou o nome que vem antes.

Eduardo Capistrano

Oi Luciano, para informações bibliográficas, deve ser indicado o parentesco junto com o último sobrenome. Por exemplo: Luciano de Almeida Júnior vira ALMEIDA JÚNIOR, Luciano de. Veja: http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/manuais/FCRB_Manual_de_referencias_bibliograficas_completo.pdf

Andrea

Caros, dada a discussão vim ver se posso ajudar com algo que ainda não foi falado. Para que serve a tal ficha? Bem, ela identifica o livro de tal forma que o leitor pode fazer uso dos números em CDD ou CDU para organizar seu acervo. Além da CBL outras organizações (como bibliotecas públicas, universitárias,) prestam o serviço, muitas vezes sem custo.

Carlos

Caro Eduardo. Qual o significado do nº 1900- ao lado do nome do autor no seu exemplo de ficha catalográfica? Grato.

Eduardo Capistrano

Oi Carlos! É o ano de nascimento do autor. Para autores vivos à época da publicação, o ano de nascimento é apenas seguido de hífen. Para autores falecidos, os anos de nascimento e falecimento seriam listados assim, por exemplo:
Sobrenome, Nome, 1900-1980
Sem ponto final nos dois casos.

Sandro

Duvida:
Preciso separar romances e contos, percebi que a maioria das bibliotecas (inclusive a BN) usa o 869.93. No meu caso que não uso o 'B' para separar português do Brasil do português de Portugal, eu poderia deixar 869.935?
(No caso de literatura escrita no português de Portugal uso 869.1, 869.2, 869.3...)

Eduardo Capistrano

Oi Sandro, o B é apenas para propósitos de regionalização ou nacionalização e no seu caso é só retirá-lo, se o número atende à sua obra.
http://www.biblioteconomia.ufes.br/sites/www.biblioteconomia.ufes.br/files/2_4CDD_T3.pdf

Américo

Olá Eduardo. Parabéns pelo post, independentemente de até onde um bibliotecário pode ou deve atuar, acho que em todos os casos esse post esclarece diversos pontos, e é sempre bom haver espaços colaborativos e de conteúdo aberto na internet, pois nem sempre é fácil encontrar bons tutoriais. Enfim, a minha dúvida é se há algum padrão seguido aqui no Brasil, entre CDD ou CDU, pois nos livros que tenho aqui varia bastante, alguns só postam um dos dois códigos, e como tenho interesse em cadastrá-los num software, não sei qual dos dois utilizar como padrão. Estou até mesmo pensando em criar um sistema próprio (e bem mais simples, é claro).

Eduardo Capistrano

Olá Américo! Até onde entendo, o CDU é derivado do sistema de Dewey, mas não chegou a suplantá-lo. Assim um país pode ter escolhido um ou outro (se não optou por outro sistema alternativo). O Brasil emprega os dois; mas não encontrei norma positiva (lei, decreto, portaria, resolução) que estabelece o padrão. Creio se tratar de praxe técnica.

Anônimo

Bom dia.
Eu estou em fase de desenvolver um livro mas não tenho interesse em publicar através de uma editora e sim em sites como o Clube de Editores. Nesse caso é necessário uma ficha catalográfica?

Att,

Ricardo Borga

Eduardo Capistrano

Ricardo, isso depende se quem pretende comercializar seu livro requerer que você possua ficha, ISBN, ou alguma outra coisa. Em tese, pela Lei do Livro, comercializadores só poderiam negociar livros "legais". Mas na prática parece que isso é relativizado. Minha pequena experiência com isso foi a 1ª edição de Histórias Estranhas, que só tinha ISBN, mas não impresso no livro. Para colocar à venda nas Livrarias Curitiba, eles exigiram que o ISBN fosse colocado em cada exemplar, o que fiz com etiquetas de códigos de barra. Sites de autopublicação, contudo, trabalham diferente e só devem exigir catalogação e ISBN caso haja interesse do autor em ampliar a disponibilização (p.ex. a Bookess é parceira de livrarias eletrônicas que podem exigir requisitos da publicação para vender o livro). Acho que no seu caso vale um contato com o Clube de Autores, para saber se conforme seu objetivo vale a pena fazer a ficha.

Anônimo

Achei hj o seu blog. Bastante esclarecedor. A princípio vou elaborar eu mesmo a ficha do meu livro (também de contos). Valeu por compartilhar.

Anônimo

Eduardo, excelente post! Parabéns e obrigada por compartilhar essas informações. Inseri uma menção e um link para esta página em meu blog, num post chamado "O autor-burocrata", rs! http://quemfazolivro.wordpress.com

Eduardo Capistrano

Excelente blog e postagem, Beatriz. Obrigado pela menção!

Unknown

Olá,

escrevi um livro em portugues,
É necessário colocar o idioma no CDU?
Como eu faço isso?
Obrigada!

Eduardo Capistrano

Oi Lisiane, depende se o seu livro for de literatura ou não. O CDU 821 é para "literaturas de línguas individuais e famílias linguísticas", requerendo que você especifique a linguagem. Se o livro não for do código 8XX, normalmente não é necessário especificar a linguagem. Se quiser, no final do CDU adicione "=134.3" para português ou "=134.3(81)" para português brasileiro. Baseei-me nesse guia: http://books.google.com.br/books?id=B3cev9BnWUYC&lpg=PA1&hl=pt-BR&pg=PT40#v=onepage&q&f=false

Anônimo

Quando o livro é uma coletânea (com organizadores) de artigos. A entrada é feita como? Pelo primeiro autor de artigo do livro ou pelo primeiro organizador

Eduardo Capistrano

Creio que a referência na ficha segue a regra de referência bibliográfica; a entrada então é feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação do tipo de participação. Veja o guia da Fundação Casa de Rui Barbosa, página 16: http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/manuais/FCRB_Manual_de_referencias_bibliograficas_completo.pdf)

Admininster - Administração e Consultoria Pessoal e Empresarial

Bom dia, Eduardo. Sou editor autor e eu mesmo gero o isbn de meus livros, de forma independente e após isso envio para a Biblioteca Nacional. Porém tenho uma dúvida: meu prefixo editorial é 901905 e sei que tenho que colocar o 85 antes do prefixo, para indicar a lingua da obra. Como eu faço pra gerar o ISBN da minha décima obra, pois a calculadora de isbn gera EAN 13? como ficaria o ISBN de meu 10º livro então? Gostaria de sua ajuda, por favor, obrigado. Abraços! Feliz ano novo (2015)

Eduardo Capistrano

Como editor você pode requerer direto à Agência de ISBN o número para suas obras; o que mudou para o ISBN-13, é que antes do ISBN-10 adiciona-se o prefixo 978, que é o EAN.UCC, no caso correspondente à indústria de publicação de livros. Com o prefixo, o dígito verificador se altera.
Mas fiquei curioso com a dúvida: nunca requeri diretamente (sempre obtive meus ISBNs através da Bookess), mas sempre me informaram o número completo, já no ISBN-13, com dígito já calculado.
De qualquer maneira, se fosse para calcular o número por conta própria, vi que a estrutura do ISBN é a seguinte, conforme ABNT NBR ISO 2108:
978- (EAN);
-85- (Elemento do grupo de registro: Brasil);
-901905- (Elemento registrante, seu número);
-?- (Elemento de publicação, um número correspondente ao item publicado; se começou em 0, para a décima obra estimo que será o 9);
-? (Dígito verificador obtido com algoritmo de módulo 10, ou com uma calculadora).
Lembrando que não sou profissional da área, e recomendo que para maior segurança contate um profissional.
Feliz ano novo!

Lidiane

Boa tarde,
Gostaria de saber quais normas segues para a elaboração da ficha catalográfica (como a exigência do tamanho, das margens...).

Eduardo Capistrano

Oi Lidiane, até onde determinei, o padrão é o AACR2, como por exemplo pode ser visto nesta página: http://www.ufpi.br/bccb/index/pagina/id/3958 .

Pedro

Muito bom o post e os comentários! Estou terminando de editar o livro de minha avó e ajudaram muito para fazer uma ficha catalográfica dele. Obrigado! Grande abraço!

Unknown

Muito útil, mas gostaria de fazer uma pergunta: preciso colocar o CDU ou pode ser só o CDD?

Eduardo Capistrano

Oi Alessandra. O CDD é um sistema mais antigo, e pelo que entendo mais difundido, então no mínimo ele deveria constar. Publicações brasileiras costumam incluir os dois, principalmente se a obra pode acabar em biblioteca especializada, para as quais o CDU é mais útil.
Em suma, na dúvida inclua os dois, CDD e CDU.

Unknown

Muito obrigada, Eduardo! Você é muito atencioso.

Lidi

[desculpe a demora]
Pois é Eduardo, também me deparei com essa página, mas na atual edição do AACR2 não há qualquer especificação de tamanho, margem...

Eduardo Capistrano

Não encontrei versão consultável na web da AACR2; mas encontrei diversas referências de tamanho (7,5 x 12,5) em guias como esse: http://www.scelisul.com.br/biblioteca/fichacatalografica.pdf e esse: http://www.editora.ufmt.br/image/data/documentos/Diretrize...pdf. Ainda assim, é fácil ao folhear publicações que o tamanho é um dos itens menos obedecidos. O guia da UFMT inclusive menciona que pode ser aumentado desde que não ultrapasse 13 x 8,5 cm.

Pedro Henrique (Neil)

- - - Oi. Boa Tarde Eduardo. Estou querendo auto-publicar um livro de poemas/poesias em alguma dessas editoras independentes. Mesmo assim, queria tudo direitinho e tal. Li esse artigo mas, infelizmente não consegui entender muita coisa dessa Notação do Autor, CDD e CDU. Sério, eu tentei entender (mesmo) mas ainda não entrou na minha cabeça...Queria muito que você pudesse me ajudar. Sério cara, não tô entendendo nada (mesmo)... Como faço para entrar em contato com você?

Anônimo

Ei moço, sobre o nome do autor. Pra quem quer usar um pseudônimo, no nome do autor coloca-se o nome próprio ou, o pseudônimo?

Grato

Eduardo Capistrano

Soluções que encontrei:
http://agabrigada.ccems.pt/Becre/05ManualProcedimentosAbrigada.pdf
http://cobip.pgr.mpf.mp.br/sistema-pergamum/ix-encontro-nacional/20_04_2007/Curso%20AACR2.pdf
Pseudônimo: deve constar o pseudônimo (casos de Lewis Carroll, George Orwell) seguido de vírgula e "pseud.". Heterônimo: consta o nome real e como responsável o nome do heterônimo (como Fernando Pessoa/Alberto Caeiro).

Eduardo Capistrano

Pedro Henrique (Neil), posso tentar te ajudar, envie-me um e-mail (endereço na minha página de Bio/Contato, na barra à direita)

Janett Morais

Eduardo, Estou com dois livros de uma serie para fazer a ficha catalografia. Minha pergunta usando a sua boa vontade é: 1 devo informar isso na ficha, e de que forma? 2 depois que formar esse cartão da ficha qual o procedimento? Fico grata se puder me ajudar.

Eduardo Capistrano

Oi Janett, o procedimento para séries é, até onde pude discernir:
a) No fim da linha com número de páginas e tamanho do livro, insira hífen e o nome da coleção entre parênteses, assim:
123 p. ; 21 cm. - (Coleção)
b) Na linha de assuntos, após o ponto de acesso "I. Título." insira "II. Série."
Exemplo: http://image.issuu.com/130821214549-fadc9c0c3b15ba29b8f06933384243c8/jpg/page_4_thumb_large.jpg

Anônimo

Eduardo, como faço uma ficha catalografia para uma revista que tem nome e cada volume é referente a um evento. Por exemplo 5ª semana cientifica juntamente com 2ª semana de extensão?

Eduardo Capistrano

Antes do título da publicação, deve constar a identificação do evento. Se há outro evento junto, a próxima linha identifica o próximo evento. O formato é:
Semana Científica de Nonono (5.:2015:Cidade, UF)
Semana de Extensão de Nonono (2.:2015:Cidade, UF)
O número antes do ano identifica a edição do evento.
Em seguida lista-se normalmente o título do periódico. Exemplo que deve ser parecido com o seu:
https://www.univates.br/editora-univates/media/publicacoes/61/pdf_61.pdf

Paulo Roberto da Fonseca

Parabéns pela sua iniciativa. Tem me ajudado Muito a mim e meus amigos

Um abraço

Anônimo

Eduardo, boa noite. Tenho uma dúvida, talvez possas me ajudar.
Tenho alguns escritos e vou publicá-los em um site na internet. Não são livros, nem artigos científicos que já foram publicados em outros sites ou anais de eventos. Mas assim que eu publicá-los em um site, ainda que construído por mim, estarão publicados, não? Como seria feita a ficha catalográfica neste caso?

Eduardo Capistrano

Olá! A referência bibliográfica a textos publicados na Internet funcionam de forma diferente. A ficha catalográfica remonta à época das fichas físicas coladas nos livros impressos. Tal instrumento não foi adotado para publicações na internet. Um exemplo de como funcionam as referências: http://www.biblioteca.ufrrj.br/referencias.html

Blog do Costa Filho

Olá, Capistrano! Através de seu artigo pude me esclarecer de detalhes que me angustiavam. Apesar das críticas de outros,eu só o parabenizo pelo esforço e boa vontade. A forma detalhada, com indicações em cores facilitou por demais. Os links coroaram o artigo. Voltarei depois para ler os comentários. Consegui fazer a minha ficha cartográfica com maior segurança. Muitíssimo obrigado.

Giselle

Bom dia a todos!
Sou Bibliotecária e recomendo SEMPRE recorrerem a um profissional habilitado para confeccionar as Fichas Catalográficas. Parece algo simples, mas requer conhecimento técnico que só os profissionais da informação possuem.
Abraço!

Unknown

Eduardo, bom dia!
Uma dúvida que me bateu e não encontrei nas mensagens acima é referente a uma série. Como ficaria a segundo linha da ficha com referência ao título da obra, se no caso temos dois títulos? Vi também algumas obras como O Grande Mentecápito (Ferncando Sabino) que a letra minúsculo é "g" e não o "o" que é a primeira letra do título. Por que isso acontece? desde já agradeço.

Eduardo Capistrano

Oi Zeca, não entendi bem seu caso, mas segue o que descobri:
a) séries: o que encontrei com mais frequência foi colocar o nome da coleção entre parênteses, depois de travessão, logo depois da dimensão da obra. Em seguida, se houver, ponto e vírgula e o número do livro na série: "123 p. ; 21 cm - (Coleção Tal ; 2)"

b) volumes: ficaria no começo da linha de páginas e dimensão, abreviadamente - "v. 1 ; 123 p. ; 21 cm"

c) subtítulo - depois do título, separado por dois pontos (:) - "Título: subtítulo"

d) notação de autor: pra letra do título, artigos iniciais (o, a, um, uma) são colocados em segundo plano, como em referências bibliográficas, em que o título ficaria: "Grande Mentecápito, O".

Anônimo

após o número de páginas, onde ficam os centímetros, é a altura ou a largura do livro?

Eduardo Capistrano

Oi! No caso dos livros 14x21cm, encontrei com mais frequência apenas a altura, 21 cm. Para formatos mais exóticos encontrei mais as duas dimensões listadas, p. ex. "13x20 cm". Creio que a referência serve para saber o tamanho do espaço de armazenamento (estante, prateleira, gaveta) necessário para a obra.

Anônimo

Gostaria de tirar uma dúvida: há algum tempo, você postou algo sobre gerar o IBSN por conta própria:

"Como editor você pode requerer direto à Agência de ISBN o número para suas obras; o que mudou para o ISBN-13, é que antes do ISBN-10 adiciona-se o prefixo 978, que é o EAN.UCC, no caso correspondente à indústria de publicação de livros. Com o prefixo, o dígito verificador se altera.
Mas fiquei curioso com a dúvida: nunca requeri diretamente (sempre obtive meus ISBNs através da Bookess), mas sempre me informaram o número completo, já no ISBN-13, com dígito já calculado.
De qualquer maneira, se fosse para calcular o número por conta própria, vi que a estrutura do ISBN é a seguinte, conforme ABNT NBR ISO 2108:
978- (EAN);
-85- (Elemento do grupo de registro: Brasil);
-901905- (Elemento registrante, seu número);
-?- (Elemento de publicação, um número correspondente ao item publicado; se começou em 0, para a décima obra estimo que será o 9);
-? (Dígito verificador obtido com algoritmo de módulo 10, ou com uma calculadora).
Lembrando que não sou profissional da área, e recomendo que para maior segurança contate um profissional.
Feliz ano novo!​"
Seguindo seu passo a passo, o ISBN para a minha terceira obra seria 978 (EAN) - 85 (BRASIL) - 920751 (meu prefixo editorial) - 2 (porque é minha terceira obra) - ?
Falta o Dígito Verificador (DV). Achei um link que calcula: https://www.codigodebarrasean.com/calculadora_do_digito_verificador.php.
Deu "5". Seria, então, 978-85-920751-2-5. MINHA PERGUNTA É: O QUE FAÇO AGORA PARA ESSE ISBN SER OFICIALMENTE RECONHECIDO PELA BIBLIOTECA NACIONAL?

Eduardo Capistrano

Boa tarde Fernando! O ISBN, infelizmente, não é apenas uma questão de gerar o número, mas de registrar sua obra, com aquele número, no banco de dados da Agência Brasileira de ISBN, vinculada à Agência Internacional.
Por isso, ainda que o número seja esse mesmo, é necessário pagar a tarifa para obter o registro; o número, utilizado sem o registro, não iria constar no banco, e qualquer consulta (creio) resultaria em ISBN inexistente.
Tendo o cadastro de editor, você então deve seguir as instruções da página: http://www.isbn.bn.br/website/conteudo/pagina=16. Boa sorte, e sucesso com a obra!

Unknown

Prezados colegas,

Gostaria de compartilhar com vocês um excelente serviço de elaboração de fichas catalográficas. Eles oferecem um atendimento personalizado e entregam em menos de 24 horas. Eles tem ajudado muitos autores independentes e até pequenas editoras por um preço super acessível. Segue o link de acesso: http://www.edocbrasil.com.br/servicos/ficha-catalografica/ . Recomendo!

Abração a todos vocês.

Anônimo

Em caso de produção coletiva, como proposta curricular, em que um grupo produziu sobre orientação da Secretaria de Educação, como devo proceder?

Eduardo Capistrano

Olá, veja os seguintes links de modelos: http://www.scelisul.com.br/biblioteca/fichacatalografica.pdf
http://www.unimonte.br/downloads/Modelo_Ficha_Catalografica.pdf

Rubervânio Rubinho Lima

Olá, prezado Eduardo.
ótimo post.
Sou editor independente, com a minha Editora Oxente, e tenho dado subsídios aos meus clientes com oferta de ficha incluída no pacote de edição, graças também ao seu artigo.

Surgiu uma dúvida:

Para catalogação de um livro ORGANIZADO por vários autores...
Primeira dúvida é: Como fazer a Notação do autor pela Cutter-Sanborn, como faço quando são 3, 4 organizadores?
Outra coisa, nesse caso de vários autores, ou pelo menos dois, três, a citação do Sobrenome, Nome... Quem vem primeiro? Ordem Alfabética? Pergunto porque na capa, os autores me passaram os originais com a ordem deles, sem ser alfabética, como proceder?
editoraoxente@gmail.com
www.editoraoxente.com

Eduardo Capistrano

Oi Rubervânio! Para obras com organizadores, a catalogação é feita pelo nome do evento ou da obra, e o Cutter é pela primeira palavra do evento (e.g., Simpósio, Seminário) ou do título.
http://www.uel.br/grupo-pesquisa/socreligioes/pages/arquivos/JOSP/ficha%20cat.jpg
Sobre os autores, até 3 listam-se todos os nomes, para 4 ou mais lista-se apenas o primeiro, seguido de reticências e [et al.]. Veja os manuais que mencionei na resposta anterior.

Unknown

Boa noite. Onde consigo encontrar na internet* o CDD do livro a seguir?

CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; GEROLAMO, Mateus Cecílio. "Gestão da Qualidade ISO 9001:2015". São Paulo: Atlas, 2016.

O livro tem 188 páginas e o ISBN é 9788597006445

*Já procurei em vários sites, como o da editora (https://www.grupogen.com.br/gest-o-da-qualidade-iso-9001-2015) e o da Biblioteca Nacional (http://www.isbn.bn.br/website/consulta/cadastro/filtrar)

Um abraço, Marcos Leal.

Eduardo Capistrano

Marcos, acho que vai ser o CDD 658.562, como o livro abaixo:
https://issuu.com/eadunifacs/docs/gestao_da_qualidade_fe87009b8610bd

Anônimo

Boa noite.
Gostaria de saber que representa as numerações na parte inferior esquerda da ficha cartográfica?
Alex Potiguara Belém do Pará
expressopowerline@hotmail.com

Eduardo Capistrano

Olá Alex, achei um exemplo do que perguntou (https://vidanova.com.br/img/cms/teo_igreja_suma%CC%81rio.pdf) mas não consegui determinar a razão desses números. Não devem ser elementos essenciais da ficha, visto que não encontrei guia ou instrução relacionada à catalogação que faça menção a eles.

Gil Cleber

Já custeei a publicação de um romance meu sem esse índice. Gostaria de incluí-lo no próximo, mas restaram dúvidas: 1) O programa Cutter indica apenas um código com 4 dígitos, uma letra e três algarismos. Isso não é suficiente para individualizar uma obra. 2) O CDD e o CDU são códigos com muitos algarismos. De onde eles vêm? Os códigos que encontrei no site da Biblioteca Nacional são de no máximo 4 algarismos. Peço esclarecer, se possível.

Eduardo Capistrano

Olá, Gil! 1) O Cutter é usado apenas para a parte de notação de autor. Funciona como um índice para o índice, ou seja, para localizar "Cleber", você iria primeiro nas gavetas "C", depois na que contém o 623, para encontrar todos os Clebers. Não esqueça que são na verdae 5 caracteres: o Cutter
e a primeira letra do título da obra em minúscula. 2) Tanto o CDD quanto o CDU podem ser complementados e especificados até muitos algarismos. Todavia, isso é prático só até certo ponto. A BN especifica em tabela própria os CDDs que devem ser usados. Para o CDU, por mais que sejam grandes, há códigos já calculados que são recorrentes, como Contos da Literatura Brasileira: 821.134.3(81)-34.

CulturArt Literário

Ola! O número do registro do livro na Biblioteca Nacional não entra em nenhuma parte da ficha catalográfica?

Eduardo Capistrano

Olá! O número do registro junto à BN não é requerido na Ficha Catalográfica.

Unknown

Me pediram o número da ficha. Onde ele está localizado?

Unknown

Mas quando me inscrevi num concurso pediram.

Eduardo Capistrano

Há vários números na ficha, deve-se verificar com quem está solicitando a qual número se referem. Provavelmente trata-se do CDD ou CDU. Pode até ser o ISBN, mas como mencionei acima, apesar de ser desejável e parte do padrão adotado pela CBL, por exemplo, o ISBN não é incluído na ficha por muitas editoras.

Trícia Macedo

Oi! Se não tenho editora para lançar meu livro e vou publicar na Amazon ou Clube de Autores, o que eu coloco no lugar da "editora" na ficha?

Eduardo Capistrano

Olá! É o meu caso atual. Você pode colocar "Clube de Autores" ou "Edição do Autor". Particularmente, optei pela segunda forma por ter inscrição como editor pessoa física junto à Agência de ISBN, mas em contato com o Clube de Autores, eles me disseram que podia ser colocada "Edição do Autor" mesmo sem a inscrição. E se você vai publicar direto na Amazon, acho que essa opção cabe ainda mais, já que o Clube não teria envolvimento algum nessa publicação.

Unknown

Em outubro de 2017, o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) publicou a Resolução 184, que trata da regulamentação das fichas catalográficas. O texto torna obrigatório a assinatura do bibliotecário em todos os documentos produzidos durante o exercício da profissão. Deste modo, cada ficha catalográfica deverá conter em seu rodapé o nome e o registro profissional do bibliotecário responsável pela catalogação. Então gostaria de informar que apenas o profissional bibliotecário está apto a fazer uma ficha catalográfica.

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