Inspirado por esta linda adaptação de Julian Peters (confira também esta de Greg Hinkle) do poema Annabel Lee, do imortal mestre Edgar Allan Poe , fiz minha própria tradução.
(Esta tradução, acompanhada do texto original, está no livro Lamento e Perdição.)
ANNABEL LEE
de Edgar Allan Poe
Traduzido por Eduardo Capistrano
Foi há muitos e muitos anos,
Em um reino à beira-mar, ali,
Viva uma donzela que você conheceria
Pelo nome de Annabel Lee; -
E esta donzela lá vivia sem nada pensar além
De amar-me e ser amada por mim.
Eu era uma criança e ela era uma criança,
Neste reino à beira-mar, aqui:
Mas nós amamos com um amor que era mais que amor -
Eu e minha Annabel Lee -
Com um amor por que os serafins alados no Céu
Cobiçavam dela e de mim.
E essa foi a razão porque, tempos atrás,
Nesse reino à beira-mar, aqui,
Um vento soprado de uma nuvem, gelando
Minha bela Annabel Lee;
De modo que seus nobres parentes vieram
E levaram-na para longe de mim,
Para trancá-la em um sepulcro,
Neste reino à beira-mar, aqui.
Os anjos, nem à metade tão felizes no Céu,
Seguiram invejando a ela e a mim -
Sim! - Foi esta a razão (como todos os homens sabem,
Neste reino à beira-mar, aqui)
Que o vento veio de uma nuvem à noite,
Gelando e matando minha Annabel Lee.
Mas nosso amor era de longe mais forte que o amor
Daqueles mais velhos que nós, aqui -
De muitos mais sábios que nós, aqui -
E nem os anjos no Céu superior,
Nem os demônios no mar submergidos,
Poderiam algum dia minha alma cortar
Da alma da bela Annabel Lee: -
Pois a lua nunca raia, sem que sonhos me traga
Da bela Annabel Lee;
E as estrelas nunca nascem antes, que eu sinta os olhos brilhantes
Da bela Annabel Lee: -
E então, pela maré da noite toda, ao lado repouso
De minha querida - minha querida - minha vida e minha esposa,
Em seu sepulcro à beira-mar, ali -
Em sua tumba à beira do sonoro mar, ali.
ANNABEL LEE
de Edgar Allan Poe
Traduzido por Eduardo Capistrano
Foi há muitos e muitos anos,
Em um reino à beira-mar, ali,
Viva uma donzela que você conheceria
Pelo nome de Annabel Lee; -
E esta donzela lá vivia sem nada pensar além
De amar-me e ser amada por mim.
Eu era uma criança e ela era uma criança,
Neste reino à beira-mar, aqui:
Mas nós amamos com um amor que era mais que amor -
Eu e minha Annabel Lee -
Com um amor por que os serafins alados no Céu
Cobiçavam dela e de mim.
E essa foi a razão porque, tempos atrás,
Nesse reino à beira-mar, aqui,
Um vento soprado de uma nuvem, gelando
Minha bela Annabel Lee;
De modo que seus nobres parentes vieram
E levaram-na para longe de mim,
Para trancá-la em um sepulcro,
Neste reino à beira-mar, aqui.
Os anjos, nem à metade tão felizes no Céu,
Seguiram invejando a ela e a mim -
Sim! - Foi esta a razão (como todos os homens sabem,
Neste reino à beira-mar, aqui)
Que o vento veio de uma nuvem à noite,
Gelando e matando minha Annabel Lee.
Mas nosso amor era de longe mais forte que o amor
Daqueles mais velhos que nós, aqui -
De muitos mais sábios que nós, aqui -
E nem os anjos no Céu superior,
Nem os demônios no mar submergidos,
Poderiam algum dia minha alma cortar
Da alma da bela Annabel Lee: -
Pois a lua nunca raia, sem que sonhos me traga
Da bela Annabel Lee;
E as estrelas nunca nascem antes, que eu sinta os olhos brilhantes
Da bela Annabel Lee: -
E então, pela maré da noite toda, ao lado repouso
De minha querida - minha querida - minha vida e minha esposa,
Em seu sepulcro à beira-mar, ali -
Em sua tumba à beira do sonoro mar, ali.
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