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3 de novembro de 2025

Hack

 

 

Com muita satisfação, apresento HACK, meu nono livro e segundo romance, continuação do primeiro. É uma história cyberpunk acompanhando Galahad, o último cibercavaleiro britânico, o maior dos atuantes no reality show PolliceVerso.

 

O livro já está disponível pelo Clube de Autores e pela Amazon, e logo estará nas demais parceiras, o que vou atualizando na página do livro

 

Depois de anos -- décadas, realmente -- focando em contos, ainda que experimentando em gênero e ambientação, em 2023 lancei Peace and Love, Inc., que foi o primeiro para mim em muitas áreas: por ser o primeiro romance concluído (tenho outros dois inacabados), foi também o primeiro esforço em worldbuilding amplo para fins literários, a primeira obra para a qual desenvolvi um método de estrutura e encadeamento, a primeira para a qual fiz imersão em busca de um "clima" ou formato mental propício, e a primeira vez em que associei a escrita a uma obra preexistente, no caso um álbum da banda Information Society.

 

Depois de tanto tempo escrevendo textos curtos, entrei no empreendimento com apreensão, mas me surpreendi com a força do fluxo do texto me compelindo a continuar escrevendo muito além dos esperados primeiros capítulos. A obra concluída me causou mais satisfação do que um conjunto de contos de igual tamanho. Havia completado todos os objetivos que havia proposto para mim mesmo, e saído da experiência com um senso de verdadeira realização.

 

E de querer mais.

 

Afinal, o mundo que havia criado ainda estava na minha cabeça, o cliffhanger que havia deixado no final para os leitores me provocava também, e sobretudo o desafio autoproposto de fechar uma história usando as canções do álbum como um índice parecia estar dizendo, "duvido que faça de novo".

 

Então eu fui e fiz de novo!

 

O álbum para a continuação, em vez de ser o seguinte, foi o anterior: porque a ordem não seguiu a cronologia da banda, mas minha própria ordem de preferência dos álbuns. Foi colocar Hack para ouvir e logo a primeira música me fez imaginar uma cidade em chamas, gangues sem controle, uma população intimidada, e algo subjacente, um poder, uma força que pulsava nessa distopia, primeiro a favor dos donos do mundo, mas depois oposta a ela, como Iblis, no primeiro livro.

 

Mas quis fazer uma aproximação diferente à que usei em Peace and Love, Inc. Enquanto no primeiro eu tinha foco em tecnologia, a Rede e o ativismo/terrorismo correndo nas sombras, desta vez eu pensei em mudar para o lado da lei, mostrar o mais distópico que podia da polícia, da política e da mídia, que se confundem para um espetáculo de controle social e subjugação comercial.

 

A obra não apenas funciona como a história de Galahad como traz um desfecho para Iblis, e funciona como um arco maior do que se tornou, creio, uma narrativa maior sobre mAItreya, a inteligência artificial adorada como um deus digital por humanos e IAs, que se revela como uma encarnação das variáveis -- todas humanas -- que levaram o mundo a se tornar como é na obra. 

 

Espero que gostem, como eu gostei de escrevê-la!

24 de setembro de 2025

OZYMANDIAS de Percy Shelley

O Colosso de Ozymandias (nome helenizado de Ramsés II), Ramesseum, Luxor, Egito
Charlie Phillips, CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

OZYMANDIAS de Percy Bysshe Shelley (1792-1892)
Traduzido por Eduardo Capistrano
(preservando a estrutura de rima)

O texto original utilizado foi obtido de Rosalind and Helen, A Modern Eclogue; With Other Poemsna biblioteca digital HathiTrust. A coletânea poética foi publicada em 1819 em Londres pela C. and J. Ollier. Ironicamente, Ozymandias, um dos "outros poemas" do livro, é de longe seu texto mais conhecido. O soneto tem rima ABAB ACDC EDE FEF.


Eu encontrei de uma terra antiga um viajante
Que disse: Duas vastas pernas de pedra, o tronco perdido,
Erguem-se no deserto. Perto delas, na areia, adiante
Meio enterrada, uma face estilhaçada jaz, cujo franzido,

E lábio enrugado, e o escárnio de frio comandante,
Contam que seus escultores bem tais paixões decifraram
Que ainda sobrevivem, estampadas naquelas coisas estéreis,
A mão que zombou delas e o coração que alimentaram:

E no pedestal estas palavras aparecem:
Meu nome é Ozymandias, Rei dos Reis:
Contemplem minhas obras, ó Poderosos, e se desesperem!

Nada além remanesce. Ao redor da decadência
Daquele colossal destroço, sem limite e vazias se vêem
As solitárias e planas areias estendendo à distância.

23 de setembro de 2025

Cazadores de la Calle del Bosque

 

Minha novela infantil, de crianças que combatem os monstros do Escuro com o poder da imaginação, foi traduzida para o espanhol!

 

"Cazadores de la Calle del Bosque", com tradução de Gabriela Silva por meio da plataforma Babelcube, está disponível na Amazon e na eBooks.com.

27 de agosto de 2025

Rui Werneck de Capistrano (1948-2025)


Meu tio Rui se foi.

 

Quando eu era criança, e descobria que ele lia pra caralho, e escutava todo tipo de música, e via um monte de filmes, e escrevia, eu pensei: "cara, quero fazer isso também".

 

Ele era um mestre da brevidade e do coloquial. Eu nesses quesitos fui pro lado oposto. Quando pedi opinião dele sobre minhas coisas, ele me falou pra estudar Cortázar. Nunca me dei bem com tanta brevidade.

 

Ele publicava "por conta" antes das impressoras digitais, e me assombravam as caixas cheias de livros que ele tinha, por causa das tiragens mínimas. Por causa disso, quando fui lançar os meus livros, fui atrás das impressões sob demanda e ebooks. 

 

O cara produzia demais. Eu e ele acabamos por vias diferentes no Clube de Autores. A diferença é que ele conta 96 (!) publicações lá, além do que publicou fora. E além das pencas de concursos que ele ganhou só de olhar de revesgueio.

 

Fiz uma página pra carreira dele como autor aqui no meu blog.

 

Abraço, tio.

13 de agosto de 2025

Contos escutados atrás da porta

 

 

Estou em Contos escutados atrás da porta, uma coletânea de contos noir de autores de Curitiba, que será lançado em 14/09, 12h, no 3º Festival da Palavra, no Memorial de Curitiba.


A coletânea traz textos de Assionara Souza, Carlos Machado, Carol Sakura, Cezar Tridapalli, Daniel Osiecki, Edilson Pereira, Eduardo Capistrano, Fabiano Vianna, Jaqueline Conte, Jonatan Silva, Luci Collin, Luís Henrique Pellanda, Luiz Andrioli, Marcio Renato dos Santos, Marília Kubota, Paulo Venturelli, Thiago Tizzot e Vanessa C. Rodrigues.


Publicação da Arte & Letra. Organizada por Carlos Machado, Fabiano Vianna e Jonatan Silva. Capa e projeto gráfico de Frede Tizzot. Texto de quarta-capa de Guido Viaro.

7 de abril de 2025

Estilo Ghibli

 Apesar de zoar com os títulos e capas dos livros, ficou bem legal! :D

(conversão pelo ChatGPT de foto desta postagem)

13 de fevereiro de 2025

Três obras, mesma capa

Três obras diferentes, em três mídias diferentes, utilizaram uma mesma arte de capa, por Melvyn Grant

 

A arte representa um monstro humanóide com: asas mecânicas; um capacete que oculta seu rosto, com exceção da bocarra esquelética; espinha protuberante na altura do flanco; um pequeno rabo que termina em ferrão; a mão direita desembainhando uma arma que combina uma lâmina de espada curva entre duas de faca, a mão esquerda agarrando um míssil ou projétil de morteiro, enquanto outros semelhantes voam ao fundo.

 

As obras são: 


- O livro The Steel Tsar, de Michael Moorcock, na primeira edição publicada pela Granada em 1981:

 


- O álbum Rocka Rolla, da banda Judas Priest, na reedição em 1984. Até onde consegui pesquisar, o álbum do Judas Priest havia sido lançado originalmente em 1974, e a capa aludia à Coca-Cola, com uma tampinha de garrafa com o nome do álbum usando a mesma fonte do refrigerante. Não consegui precisar se devido a um processo, ou apenas ameaça de processo, a banda lançou uma reedição com nova arte:

 


- O videogame Ballistix, da Psyclapse, lançado em 1989 para o Amiga e o Atari ST e depois para outros sistemas: