Com muita satisfação, apresento HACK, meu nono livro e segundo romance, continuação do primeiro. É uma história cyberpunk acompanhando Galahad, o último cibercavaleiro britânico, o maior dos atuantes no reality show PolliceVerso.
O livro já está disponível pelo Clube de Autores e pela Amazon, e logo estará nas demais parceiras, o que vou atualizando na página do livro.
Depois de anos -- décadas, realmente -- focando em contos, ainda que experimentando em gênero e ambientação, em 2023 lancei Peace and Love, Inc., que foi o primeiro para mim em muitas áreas: por ser o primeiro romance concluído (tenho outros dois inacabados), foi também o primeiro esforço em worldbuilding amplo para fins literários, a primeira obra para a qual desenvolvi um método de estrutura e encadeamento, a primeira para a qual fiz imersão em busca de um "clima" ou formato mental propício, e a primeira vez em que associei a escrita a uma obra preexistente, no caso um álbum da banda Information Society.
Depois de tanto tempo escrevendo textos curtos, entrei no empreendimento com apreensão, mas me surpreendi com a força do fluxo do texto me compelindo a continuar escrevendo muito além dos esperados primeiros capítulos. A obra concluída me causou mais satisfação do que um conjunto de contos de igual tamanho. Havia completado todos os objetivos que havia proposto para mim mesmo, e saído da experiência com um senso de verdadeira realização.
E de querer mais.
Afinal, o mundo que havia criado ainda estava na minha cabeça, o cliffhanger que havia deixado no final para os leitores me provocava também, e sobretudo o desafio autoproposto de fechar uma história usando as canções do álbum como um índice parecia estar dizendo, "duvido que faça de novo".
Então eu fui e fiz de novo!
O álbum para a continuação, em vez de ser o seguinte, foi o anterior: porque a ordem não seguiu a cronologia da banda, mas minha própria ordem de preferência dos álbuns. Foi colocar Hack para ouvir e logo a primeira música me fez imaginar uma cidade em chamas, gangues sem controle, uma população intimidada, e algo subjacente, um poder, uma força que pulsava nessa distopia, primeiro a favor dos donos do mundo, mas depois oposta a ela, como Iblis, no primeiro livro.
Mas quis fazer uma aproximação diferente à que usei em Peace and Love, Inc. Enquanto no primeiro eu tinha foco em tecnologia, a Rede e o ativismo/terrorismo correndo nas sombras, desta vez eu pensei em mudar para o lado da lei, mostrar o mais distópico que podia da polícia, da política e da mídia, que se confundem para um espetáculo de controle social e subjugação comercial.
A obra não apenas funciona como a história de Galahad como traz um desfecho para Iblis, e funciona como um arco maior do que se tornou, creio, uma narrativa maior sobre mAItreya, a inteligência artificial adorada como um deus digital por humanos e IAs, que se revela como uma encarnação das variáveis -- todas humanas -- que levaram o mundo a se tornar como é na obra.
Espero que gostem, como eu gostei de escrevê-la!

















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