Helena e Menelau - Louvre |
Filtrando nossos espíritos por poros cósmicos
A noite faz sementes lançadas sibilantes à terra
Esperando que procriem em férteis campos
Onde suas sombras não podem chegar
Os ventos do tempo as colhem e acalentam
Forçando a brotar mas tentando derrubar
Abalando os alicerces de nossa fragilidade
Mas fazendo nossas sombras apenas bruxulear
Que os antigos nos deem nomes antigos
Palavras de poder vazio, cascas escritas
A nós resta preencher com nós mesmos
Grandes em nossa miniatura
Poema que dediquei à amiga Helena, cujo nome evoca grandezas maiores que o meu: a filha de Zeus e Leda era em sua época a mulher mais bela do mundo, que no ardil de Eris foi prometida por Afrodite ao frígio Paris, despertando o ódio dos gregos da rejeitada Hera, que vieram resgatar a bela, causando a maior guerra da antiguidade.
O meu nome (inspirado pelo hotel homônimo ao lado do Banco do Brasil da Praça Tiradentes, em Curitiba) vem do Rei Eduardo VII do Reino Unido, conhecido como o "Tio da Europa" por seu parentesco com quase toda a realeza continental e como "Pacificador" pela paz firmada com a França e outros países, sucessor de Vitória e dando nome à Era Eduardiana.
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